30/03/2016

Os Meus 33!


33. Mal posso acreditar que já os tenho! Se a memória não me atraiçoa, foi a segunda vez que passei o meu aniversário fora de Portugal, longe da família e amigos. Custou-me um bocadinho, não vou negar, mas eles fizeram questão de "estar presentes" e isso ajudou muito a que o meu dia fosse igualmente especial. Esteve um dia fantástico e uma autêntica noite de Verão - não me lembrava de alguma vez ter passado um aniversário com roupa tão fresca. 

Houve surpresas (obrigada A.), o cantar de "Parabéns" em casa e um jantar óptimo num restaurante que adoro, o MissSushi. Fiz questão de fazer algumas fotos para verem, até porque este conceito existe em vários locais de Espanha - Madrid e Barcelona incluídos -, portanto, se tiverem oportunidade, experimentem que vão gostar.  


OBRIGADA!
A todas as manifestações de carinho, tanto aqui como nas redes sociais. Foi um dia muito especial e podem ter a certeza que vocês fizeram parte dele!




MissSushi







Obrigada uma vez mais por estarem desse lado!

Beijoo**

Mini Séries | Jane Austen

Tenho a certeza absoluta que uma boa parte de vocês é fã de Jane Austen, a romancista britânica mais popular de sempre.

Eu sou. Sou daquelas "pirosas" que adoram histórias de amor com happy end, contos de fadas que nos fazem sonhar, portanto, não é de estranhar que gosto de acompanhar estas adaptações ao cinema e televisão das obras da autora. Para quem não sabe, são seis os romances publicados: Sense and Sensibility, Pride and Prejudice, Mansfield Park, Emma, Northanger Abbey e Persuasion.

Hoje, quero falar-vos apenas de três mini séries que vi ou revi nos últimos tempos e que acho que quem não viu, vai gostar de ver. Têm apenas 3/4 capítulos (6 no caso de Orgulho de Preconceito), o que não vos vai roubar muito tempo e, como podem imaginar, acaba sempre tudo bem. Em dias menos bons, isso pode ser uma grande "injecção" de optimismo!

E antes de tudo, sublinhar: quando estamos a falar de romances ingleses, de uma coisa podemos estar certos, a BBC vai pegar no argumento e vai adaptá-lo à televisão de maneira brilhante. E isso já é meio caminho andado para lhes darmos uma oportunidade.


PRIDE AND PREJUDICE (1995)



Tinha de começar por Orgulho e Preconceito, o romance mais famoso de Jane Austen e o que mais vezes foi adaptado ao grande e pequeno ecrã, desde a publicação da obra, já lá vão mais de 200 anos.  

A história desenrola-se no início do século XIX numa zona rural perto de Londres. Fala-nos sobre Elisabeth Bennet, uma rapariga especial, com uma personalidade avançada para o seu tempo. Pertence a uma família que não sendo pobre, também não é rica, portanto, isso impede que Elisabeth e as quatro irmãs aspirem a casamentos com homens de grande fortuna.



Mas - há sempre um mas -, a trama complica-se quando, na zona onde vivem, aparecem dois amigos que, para além de serem ricos, são atraentes. Um deles, Mr. Darcy, um homem muito especial, orgulhoso, preconceituoso, e que ao conhecer Elisabeth, o sentimento de antipatia é imediato. E mútuo. Até se aperceberem que são apaixonados um pelo outro.



Mas o que torna a mini-série tão interessante?

Esta adaptação de 1995, é considerada pelos críticos como a grande versão televisiva da obra de Austen. Por vários motivos, mas em grande parte "por culpa" de Colin Firth, que dá vida ao Mr. Darcy mais convincente e desconcertante de todos. Um Colin Firth que a partir daqui consegue saltar de actor britânico mais ou menos conhecido, à categoria de estrela. É dele o melhor Mr. Darcy ever, aquele que mais nos agarra, que nos faz apaixonar logo na primeira cena. 

Quanto a Elisabeth Bennet, quem interpreta o papel é a actriz Jennifer Ehle, a mãe de Anastasia Steel, em 50 Shades of Grey, entre outros papéis em filmes bem conhecidos. Neste caso, não posso dizer que seja a minha Elisabeth Bennet favorita, acho que Keira Knightley agarrou bem melhor o papel na adaptação ao cinema de 2005. Mas isso sou eu, que sou fã da actriz, principalmente em papéis de heroína de séculos passados. Adoro aquela delicadeza tão típica inglesa que ela nos passa, a expressão facial, o dizer tanto com os olhos e tão pouco com palavras.   

Uma curiosidade: Helen Fielding, a autora de O Diário de Bridget Jones, criou o personagem de Mark Darcy à imagem e semelhança de Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito. Quando o livro foi adaptado ao cinema, o papel de Marck Darcy foi entregue, naturalmente, a Colin Firth.



EMMA (2009)




Emma. Mais uma anti-heroína de Jane Austen, que de tão controversa, se torna apaixonante. Já quando publicou a obra, em 1815, a romancista dizia: "Vou ter uma heroína que de certeza não vai agradar a mais ninguém a não ser a mim". E é isso o que parece quando vemos/lemos as primeiras cenas. Há momentos em que nos apetece simplesmente dizer-lhe "Basta!". Porque Emma, uma jovem rica, inteligente e orgulhosa, acha que tem grandes dotes da casamenteira, o que vai gerar problemas a algumas pessoas. Não só exagera nestas suas habilidades, como o seu orgulho impedem-na de admitir quando se engana e reconhecer os seus sentimentos. 

Nesta adaptação de 2009, Emma é interpretada por Romola Garai, uma escolha que suscitou algumas críticas. As comparações com Gwyneth Paltrow - que antes tinha dado vida a Emma na adaptação cinematográfica de 1996 - são invitáveis. Eu vou confessar que sou #teamromola, porque gostei da "chispa" que ela deu ao personagem, as expressões e sorrisos travessos, a energia contagiante. Pelo contrário, Gwyneth Paltrow parece-me sempre muito boring.



Mas está a faltar o herói, o Mr. Knightley, que nesta mini-série é interpretado por Jonny Lee Miller, o protagonista da série Elementary e, para quem não sabe, o primeiro marido de Angelina Jolie (podem imaginar?). Em Emma, é amigo de longa data da família, uma espécie de irmão mais velho da protagonista e que, ao bom estilo de Jane Austen, acaba por perceber que é apaixonado por ela.

Os ambientes são cuidados ao máximo e o humor de Austen está reflectido em todos os personagens e diálogos. Especialmente quando se trata do pai de Emma, um hipocondríaco do pior, a quem uma corrente de ar é capaz de lhe tirar o sono!





SENSE AND SENSIBILITY  (2008)



Ao contrário das duas histórias anteriores, em Sense and Sensibility as duas protagonistas sofrem verdadeiramente por amor. Não é que a meio da trama se dão conta de que afinal estão apaixonadas pelo amigo ou pelo inimigo. Não! Estas duas irmãs, Elinor e Marianne, apaixonam-se perdidamente pelos homens errados e até verem o seu final feliz, muitas lágrimas vão cair.

Assim em traços gerais, quando o pai da família morre, as três filhas e a viúva são obrigadas a deixar a casa onde vivem, que passa a ser herança do filho do primeiro casamento. As quatro mudam-se para uma casa humilde e é no meio destas mudanças económicas e sociais que as duas irmãs mais velhas encontram o amor.  



Elinor é a irmã mais velha, responsável e sensata. Sabe sempre qual é o seu lugar e faz questão de guardar para si os seus sentimentos. É apaixonada por Edward, uma paixão correspondida, mas a relação não avança porque, por algum motivo que ela desconhece, ele não se declara. E por aí vamos.

Mais-valia: Edward é interpretado por Dan Stevens, o "nosso" querido Matthew de Downton Abbey!!



Marianne, é o oposto da irmã. Um ser romântico, sensível e passional, que vive tudo com muita intensidade. O primeiro amor, Willoughby, partilha com ela essa visão da vida extremamente idealizada, o que lhes acabará por trazer problemas. 



Depois, há o coronel Brandon, um homem mais velho que se apaixona por Marianne assim que a vê. Não é correspondido, mas tudo aquilo que está disposto a fazer por ela ao longo da série é simplesmente enternecedor.  


A série está repleta de imagens maravilhosas. Desde os planos gerais, com paisagens de verde intenso, às vistas impressionantes que as protagonistas têm desde a modesta casa onde vivem. Os pequenos detalhes evocam a pura paixão, como as mãos de Edward e Elinor no livro, aquele que ele lhe oferece ao despedir-se, numa cena carregada de sentimento. Um livro em cuja dedicatória se pode ler apenas a palavra"amigo".



O final da série também está fantástico, porque nos mostra de uma maneira bastante visual a visão diferente do amor que têm as duas irmãs. Por um lado, Marianne, tratada como uma princesa, levada ao colo até à sua imponente mansão, sob o olhar apaixonado do marido. Por outro, vemos Elinor, que se vê radiante e feliz com Edward na pequena quinta, rodeados de animais. Porque não precisam de mais nada, apenas um do outro.



Também em Sense and Sensibility, não faltam comparações com o filme de 1995, que na altura contou com um elenco de luxo. Hattie Morahan, a Elinor, não é Emma Thompson, no entanto, está fabulosa no papel de irmã mais velha, serena, sensata, mas com momentos em que se podem vislumbrar os seus sentimentos.

Charity Walkerfiel, que interpreta Marianne, também não é Kate Winslet, que por sinal arrasou no filme de 1995, mas não podemos de maneira nenhuma dizer que esteve mal. O facto de haver momentos em que nos apetece simplesmente esbofeteá-la, só pode ser bom sinal.

Dan Stevens, o Edward, dá 20 a 0 a Hugh Grant, que em 1995 não convenceu no papel de jovem tímido e incapaz de quebrar um compromisso ainda que isso o faça infeliz a vida toda. É que um papel com estas características "não pega nem com cola" ao galã britânico mais rompe-corações de sempre.  



E com isto chegamos ao final deste "capítulo". Como sempre, incentivo-vos a "agarrar" nestas mini-séries. 
Vai valer a pena, asseguro!

29/03/2016

Today I'm Wearing - (Yes, it's my birthday!)


Olá!!

Começo mais uma semana com muitos motivos para sorrir. As férias da Páscoa já lá vão, foram cinco dias maravilhosos aqui no sul de Espanha, com uma temperatura que ajudou, muito calor, passeios à beira-mar, tempo em família (a dele), enfim, uma Páscoa diferente daquela à que estou habituada, mas bem agradável.  

Depois, porque hoje é o meu aniversário! Faz hoje 33 anos que a minha mãe realizou o sonho de ter a tão desejada menina - eu -, que acabei por ser a menina dos olhos do meu pai (dos dois, vá!). Este ano, excepcionalmente, passarei este dia longe deles e dos meus irmãos, mas tudo será compensado já este fim de semana. Aguardem-me! :)

Passando ao look, que hoje o tempo escasseia. Tem um ar muito Verão, com o azul claro e as riscas verticais como pontos tendência. Para não falar do lenço ao pescoço, cujo estampado faz um jogo de mistura de padrões que eu especialmente adoro.

LOOK
Lenço - Zara nova colecção
Camisa e oxford shoes - Zara
Calças - Massimo Dutti
Mala - Gloria Ortiz
Óculos de sol - Fendi


Espero que a vossa Páscoa tenha sido óptima e que a vossa semana seja ainda melhor!









25/03/2016

Friday



Bom fim de semana de Páscoa!
Contra todas as previsões, este ano passarei a minha aqui em Espanha (nunca aconteceu). Mas a viagem para Portugal já está marcada para daqui a uma semana!

Divirtam-se e comam tudo aquilo que vos faça feliz. Depois compensamos! :)

Beijoo 

24/03/2016

Vestido-blazer ou Vestido-colete?


Eis a questão. A moda já não vem de agora. Mas gosto tanto, que decidi fazer um post inspiração para mim e para vocês. Segredos, não há muitos. Tratando-se de uma só peça, o grande truque é saber combinar com acessórios giros. 

  • Para durante o dia: slippers ou loafers. Até mesmo um lenço ao pescoço, agora que estão mais em voga do que nunca. 
  • Para um look noite ou mais arranjado: umas sandálias de tiras ou uns scarpins é o ideal. 

Malas pequenas ou clutches, sempre, de dia ou de noite.





23/03/2016

Olivia Palermo (ou como usar uma bomber)


Assim, fácil. Esta bomber jacket da H&M volta a sair à rua num look descomprometido, simples e muito, mas muito chique. É desta forma que mais gosto de ver este modelo de casaco: com peças femininas que equilibrem o corte masculino da peça. E estes scarpins nude, juntamente com a clucth de pedraria, não poderiam ter executado melhor esta função. 

Outro ponto a favor numa bomber jacket são os bordados, as pedras, as cores pastel. Estes detalhes vão dar aquele toque delicado que quem tem um estilo mais feminino e/ou clássico vai, de certeza, gostar. 

Se quiserem ver o post tendência que fiz sobre este assunto, cliquem aqui.  

E aqui, para estarem sempre a par de todas as fotos da nossa Olivia Palermo.

22/03/2016

Dior Milky Dots Collection


Não consigo evitar. Um packaging bonito conquista-me completamente. Quando falamos de bons produtos, claro. Esta colecção da Dior para o Verão 2016 está simplesmente divinal, dá vontade de ter tudo. Será lançada em Abril,  mas não tenho informação se vai chegar a Portugal e Espanha. Se não chegar, é uma pena... De todas as formas, quando queremos muito, conseguimos, não é verdade? :)

Vejam as fotos, estão uma "delícia".







E estas cores de vernizes? Lindas!